É no período das férias que um simples descuido pode resultar em acidente. A recomendação de especialistas é redobrar atenção com crianças. Acidentes ocorrem em sua maioria dentro de residências e são mais comuns dentro da faixa etária dos 3 aos 12 anos. Nessa fase a curiosidade é grande e a criança tem autonomia para suprir algumas duvidas, afirma uma pesquisa realizada pela UNIFAES – Unidade de Formação em Aperfeiçoamento e Especialização.
O perigo pode está em todo o lugar. Desde utensílios domésticos até mesmo os próprios brinquedos. Nesse período de pausa escolar, elas ficam mais próximas de brinquedos e para estes produtos o PROCON informa:
“Brinquedo é um produto sujeito a todas as exigências do Código de Defesa do Consumidor. A embalagem e/ou o manual de instruções devem conter todas as informações escritas de forma clara e em português, informando as características do brinquedo, para qual faixa etária se destina, eventuais riscos que possa apresentar; número de peças, regras de montagem e se faz parte de uma série ou coleção. Nenhum produto deve ser adquirido sem uma clara identificação do fabricante ou do importador”.
Os brinquedos irregulares são normalmente oferecidos a preços mais acessíveis aos consumidores, mas além de provocarem uma concorrência desleal, são fabricados com a utilização de mão de obra infantil e/ou escrava, não oferecem qualidade e segurança aos seus usuários, além de favorecerem o crime organizado e a corrupção.
Análise em brinquedos irregulares realizada pelo Inmetro em 2008, demonstrou que nenhum dos brinquedos analisados atendeu à legislação vigente. Todos apresentaram problemas relacionados à segurança das crianças como pontas, bordas, projeções, bem como pressão sonora acima dos valores permitidos, a presença de metais pesados e a ausência de composição química e informações de rotulagem. Isso significa dizer que, apesar de mais baratos, os brinquedos irregulares não são seguros, expondo as crianças a sérios riscos à sua saúde e segurança.
Dentro de casa é na cozinha que 80% dos acidentes acontecem, de acordo com a Pesquisa realizada pela Organização Consciência Preventiva em hospitais de São Paulo. Nessa parte da casa além de utensílios, que de uma maneira geral, podem oferecer riscos, também costuma ter material de limpeza que pode causar grave de intoxicação ao ser ingerido. Um exemplo de perigo constante é o fogão. Uma das recomendações de segurança é que tenha no mínimo 93 cm, para evitar que a criança pegue em uma panela quente e nunca deixar os cabos virados para fora do fogão. Outro cuidado importante é saber como utilizar qualquer produto de forma correta. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 90% de acidentes poderiam ser evitados com a adoção de medidas de prevenção.
Confira algumas dicas para evitar riscos de acidente em casa:
MEDICAMENTOS: Os remédios devem estar guardados longe do alcance das crianças, como em prateleiras altas e armários trancados ;
ESCADAS; Não se esqueça de colocar protetores ou barreiras nas escadas enquanto as crianças forem pequenas, principalmente na época em que os filhos começarem a engatinhar ou andar;
JANELAS E SACADAS : Grades ou telas de proteção são fundamentais para evitar acidentes
PRODUTOS QUÍMICOS: Assim como os medicamentos, os produtos de limpeza devem ser guardados com cuidado e em locais de difícil acesso. As crianças não devem mexer com álcool ou outras substâncias;
TOMADAS: Existem no mercado diversos protetores de tomadas. Este tipo de cuidado é fundamental para quem tem filho pequeno em casa;
FERRO DE PASSAR ROUPA: Criança adora puxar o fio do ferro de passar roupa. Por isso. atenção ao deixar o objeto às vistas do filho PISCINA Os pais nunca devem deixar a criança sozinha próxima da piscina. Em clubes, faça seu filho usar bóias
PISCINA: Os pais nunca devem deixar a criança sozinha próxima da piscina. Em clubes, faça seu filho usar bóias.
Bianca Reis – Jornalista especialista em Comunicação e Saúde
Thais Vinhas – Estagiária – Curso Jornalismos
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